Sítios Arqueológicos no Tocantins

Os Sítios Arqueológicos do Tocantins são a céu aberto nas regiões mais remotas do rio Tocantins, bem no meio da mata.

E bem perto tem um sítio super bacana que se chama Canuto.

O local fica na Serra de Lajeado e tem vegetação típica da região. O legal desse sítio é que tem pedras com riscos rupestres antigos.

E você sabia que o Tocantins é considerado um Patrimônio Arqueológico? Tem mais de 860 sítios arqueológicos cadastrados por lá!

Sítios Arqueológicos Tocantins

Quer saber mais sobre os sítios arqueológicos no Tocantins? Vamos te mostrar

Nas barrancas do rio, temos gravuras rupestres e material lítico, enquanto nas praias e ilhas, temos oficinas líticas, sítios cerâmicos a céu aberto, e sítios com arte rupestre nas regiões de rochas calcárias.

E tem alguns sítios bem importantes, como os da região do Jalapão, no leste do Estado, e da região de Lajeado, que são cheios de sítios rupestres incríveis.

As pessoas já viviam por lá há mais de 12.000 anos! E tem sítios arqueológicos espalhados por toda a pré-história, até o contato com os europeus.

E ainda tem estruturas relacionadas à arqueologia do período histórico, que são importantes para entender o contato entre a Floresta Amazônica e o Brasil Central, onde tem o bioma do Cerrado.

Com as obras de infraestrutura nas regiões amazônicas, estão fazendo mais pesquisas arqueológicas para proteger o patrimônio.

E tem duas coisas que são bem importantes: compartilhar o conhecimento sobre os bens encontrados e unir os licenciamentos arqueológicos e ambientais.

Os sítios Caititu e Filadélfia I são cheios de pinturas e gravuras incríveis, mas infelizmente estão enfrentando graves problemas de conservação.

A intempérie está causando escamação e deslocamento da rocha, o crescimento de raízes da árvore para o exterior da rocha, e presença de eflorescências salinas, ninhos de insetos, entre outros problemas.

Isso está colocando em risco a preservação dos grafismos antigos. Para lidar com essas ameaças, o IPHAN do Tocantins (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) está fazendo um projeto para fazer um diagnóstico técnico dos sítios e descobrir como mantê-los preservados por mais tempo.

Núcleo Arqueológico Caititu

O sítios arqueológico Caititu é de grande importância para a compreensão da cultura e da história da região do Tocantins, pois as pinturas e gravuras rupestres são testemunhos das atividades e crenças dos grupos humanos que habitaram a região na época pré-histórica. Além disso, são também um importante recurso turístico, atraindo visitantes interessados em conhecer a história e a cultura da região.

A proteção e a conservação do sítio são essenciais para preservar este patrimônio cultural para as gerações futuras. É importante que medidas sejam tomadas para garantir a integridade das pinturas e gravuras, evitando a deterioração e a perda deste valioso recurso. O projeto apresentado pelo IPHAN para realizar um diagnóstico técnico sobre o estado de conservação do sítio é uma boa iniciativa para assegurar a preservação das pinturas e gravuras rupestres do Caititu.

Os Sítios Arqueológicos de Filadélfia I

O patrimônio natural do Tocantins é extremamente rico e surpreendente, abrigando algumas das regiões mais belas do Brasil, como Jalapão e Cantão. Além disso, o estado também é sede de um dos maiores patrimônios arqueológicos e paleontológicos do mundo, o Monumento Natural das Árvores Fossilizadas.

Localizado em Filadélfia, no distrito de Bielândia, a 330 km da Capital, o Parque das Árvores Petrificadas é administrado pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), vinculado ao Governo do Estado.

Além de ser uma riqueza científica, o Parque das Árvores Petrificadas também é uma atração turística. Ele oferece trilhas para visitação, sendo uma oportunidade para os visitantes conhecerem um pouco mais sobre a história da evolução da vida na Terra.

A unidade de conservação é uma das maiores florestas petrificadas do país, ocupando uma área de mais de 32 mil hectares, e é considerada de extrema relevância científica, devido ao ótimo estado de conservação dos fósseis encontrados no local. Estudos apontam que esses materiais têm mais de 250 milhões de anos, ou seja, são anteriores à época dos dinossauros.

A preservação dessa região é de suma importância para o Brasil e para o mundo, pois sítios fossilíferos dessa idade, com todas as espécies vegetais aqui encontrados são muito raras, conforme afirma o diretor da unidade, Vicente Faustino.

As rochas do Monumento e seus arredores contêm material fossilífero notável e abundante, representado principalmente por restos de plantas. Esses fósseis são de enorme importância para os estudiosos que investigam florestas, clima e ecologia planetária do período Permiano. Entre os principais fósseis encontrados no Parque, destacam-se as samambaias arborescentes. Os fósseis são encontrados facilmente no Parque, onde é possível pisar no material.

Sua preservação é fundamental para que possamos compreender um pouco mais sobre a história do planeta e da vida que nele habita, e é importante que esse patrimônio seja valorizado e preservado para as futuras gerações.

Conclusão

O Sítio Arqueológicos do Tocantins e o parque, administrados pelo Instituto Natureza do Tocantins, possuem mais de 32 mil hectares e é uma das maiores florestas petrificadas do país.

A região é de extrema importância científica devido ao seu ótimo estado de conservação e ao fato de abrigar fósseis com mais de 250 milhões de anos.

O material fossilífero encontrado no parque, principalmente restos de plantas, é uma peça-chave para estudiosos que investigam florestas, clima e ecologia planetária do período Permiano.

Entre os principais fósseis encontrados no parque, destacam-se as samambaias arborescentes.